segunda-feira, 25 de maio de 2009

À altura do HU (Diário de Montagem II)

Quando da elaboração do roteiro, apostamos numa construção que desse conta das diversas ações, situações, locações que havíamos conhecido em ambas metades do prédio. Filmamos com entusiasmo nossa aposta. Cumpria agora que ela se materializasse também na montagem.

Qual seriam os limites da chamada montagem paralela? Quantas ações / sequências seria possível articular simultaneamente sem comprometer a inteligibilidade do filme? O percurso que as indagações acima sugeriam passaram a orientar o dia-a-dia na sala de montagem. Vislumbramos a possibilidade de uma representação à altura do que havíamos até então experimentado.

O seguinte era outro, mas a estratégia era essa: 1) separar o que era filme do que não era; 2) montar as situações isoladamente; 3) montar o filme = articular as situações.

Up to the HU (Editing Diary II) When preparing the script, we bet on a construction which would account for the various actions, situations, locations that we had found in both halves of the building. We shot our bet with enthusiasm. We expected the same fulfillment now with edition.

What were the limits of the so-called parallel editing? How many actions/sequences it would be possible to articulate simultaneously without compromising the intelligibility of the film? The course suggested by the questions above began to guide the day-by-day in the editing room. We saw the possibility of a representation up to what we had experienced until now.

The next was another limit, but the strategy was this: 1) separate what was film from what was not; 2) assemble the situations in an isolated way; 3) edit the film = articulate these situations.

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